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Querida Teresa:
Abri várias vezes a caixa de correio com a esperança de te ler, no fundo sei que não me vais escrever mas existe sempre aquela luzinha ligeira a cintilar no meio do nada que deixará de brilhar ao fim de uma semana. Aí tentarei arranjar um novo pretexto para te escrever, o eterno ciclo vicioso começa, a longa espera na esquina hipotética do coração lavrado em lama. Renasço a partir de cada gesto teu, ultimamente sob as tuas breves palavras por o diálogo ser impossível, por mil muros instransponíveis nos separar.
Gostava tanto de te rever, Teresa, contemplar as finas arestas suaves do teu rosto, morrer na doçura infinita das tuas mãos e fotografar para o álbum de memória as curvas perfeitas e divinas do teu corpo. Estremeço só de soletrar o teu nome, a grandeza do teu nome esmaga-me, és demasiada grande como dizia Carolino à Sofia em "Aparição".
Ninguém poderá alguma vez ombrear com a tua beleza, ninguém, jamais.
Abri várias vezes a caixa de correio com a esperança de te ler, no fundo sei que não me vais escrever mas existe sempre aquela luzinha ligeira a cintilar no meio do nada que deixará de brilhar ao fim de uma semana. Aí tentarei arranjar um novo pretexto para te escrever, o eterno ciclo vicioso começa, a longa espera na esquina hipotética do coração lavrado em lama. Renasço a partir de cada gesto teu, ultimamente sob as tuas breves palavras por o diálogo ser impossível, por mil muros instransponíveis nos separar.
Gostava tanto de te rever, Teresa, contemplar as finas arestas suaves do teu rosto, morrer na doçura infinita das tuas mãos e fotografar para o álbum de memória as curvas perfeitas e divinas do teu corpo. Estremeço só de soletrar o teu nome, a grandeza do teu nome esmaga-me, és demasiada grande como dizia Carolino à Sofia em "Aparição".
Ninguém poderá alguma vez ombrear com a tua beleza, ninguém, jamais.
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