a infinita ausência

Wednesday, July 12, 2006

12 de Julho de 2006

Querida Teresa:

Não tenho pensado em ti, ou melhor, da forma intensa como tem sido nas alturas em que só pelo facto de respirar, me agoniza, pela tua ausência, pelo o que sinto por ti – a impossibilidade colossal dum amor inefável. Comecei a investir-me para o lado mais prático da vida, evitando delírios amorosos que me deprimem, não o faço propositadamente, acho que finalmente consegui encontrar um equilíbrio emocional que tanto necessito, para que o meu quotidiano não se baseie apenas em ti. É positivo esta distanciação, tudo o que é levado ao extremo é insano, não é saudável e acabo sempre por te aborrecer, magoar… Quero que um dia nos encontremos e vejas em mim outra mulher, com maturidade, evolução, um sentido de humor mais requintado, enfim, que te possa fazer sentir especial por ser amada tão delicadamente, silenciosamente, por uma pessoa como eu.

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