a infinita ausência

Tuesday, June 20, 2006

20 de Junho de 2006

Querida Teresa:

Após ondas de mudez da tua parte, deliberadas, procuraste-me. Quando vi o teu nome relampejar no monitor, balbuciei “estou a sonhar?”, para que tu vejas a sinceridade da minha alegria, satisfação imensa ao encontrar-te. Deste-me o privilégio de observar-te inteira, é uma fotografia recente, continuas a ser a minha única deusa detentora duma beleza irrevogável e singular, como me sinto especial só de te adorar.
Este espaço jamais se extinguirá por ser impossível o fogo que me dilacera docemente por tua causa se extinguir também. Sinto-o com mais intensidade à medida que o tempo passa e me concede maturidade, lucidez, consciência. Não me permito arrastar pelas ruas ridículas da amargura por não ser correspondida mas enaltecer o que há de mais belo em mim, o Amor.

0 Comments:

Post a Comment

<< Home