a infinita ausência

Tuesday, July 25, 2006

25 de Julho de 2006

Querida Teresa:

Não te tenho dito nada, o que poderei dizer? Mais do que tenho dito ao longo destes anos é impossível. Optei por estar longe, em todos os aspectos, tento não pensar em ti com profundidade e ternura, creio que é a primeira vez que tomo uma decisão definitiva e certa. Não espero uma palavra tua, antes pelo contrário, é preferível o silêncio ameno que nos separa, cada uma vivendo sem “desassossegos grandes”, rodeada de quem realmente merece o nosso amor. Porém, uma coisa tenho a certeza, tu não me hás de ser indiferente, talvez até comungues o mesmo sentimento, por outras razões, menos ambíguas, mais superficiais, e certamente nunca será amor.

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