a infinita ausência

Friday, July 28, 2006

28 de Julho de 2006

Querida Teresa:

Nestes dois dias têm sido difíceis de digerir, parece que a alma atou um nó que sufoca o meu poder de sonhar. A minha vida vai mudar de rumo, um pouco incerto ainda mas tenho a sensação que é, sem dúvida, para melhor. Queria partilhar isso contigo, ouvir da tua boca - não te preocupes, vai correr tudo bem - sei que sou um paradoxo em pessoa, há uma semana atrás dizia a mim própria com convicção de que estava a conseguir esquecer-te mas agora invade-me a vontade de te ouvir, que raios! Deténs o dom de amainar a tempestade do meu interior turbulento por natureza, consegues curar por momentos a minha cegueira indomável em relação à realidade concreta, abres-me uma porta inexistente e mágica para um plano tridimensional da vida tão maravilhosa que mal me lembro o facto de ter de existir.

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