a infinita ausência

Wednesday, June 08, 2005

8 de Junho de 2005

Querida Teresa:

Long time no see... Estive de férias, fui até ao Algarve apanhar banhos de sol mas não me esqueci de ti, nem um dia. Fizeram-me bem esses dias, longe da loucura e soturnidade citadinas, o mar oferece-me tranquilidade e paz de espírito que há muito perdi. É estranho que não tenho vontade de te dizer isto tudo para que me possas responder (acaso te apetecesse), deste modo não terei a esperança vã, a ilusão sempre adiada de um beco sem saída.

3 Comments:

  • At 9:40 PM, Anonymous Anonymous said…

    Você deve ser uma daquelas Mulheres fascinantemente trágicas, de coração tão cheio de um Amor claramente não correspondido, que nele se vão consumindo, como velas que apenas adiam uma escuridão inelutável. Ler o seu blog remete-nos para as páginas de Turgueniev, para a dimensão absoluta de um Amor tão mais exaltado quanto mais ignorado por aquela que assombra a sua cabeça. Que sublimemente belas são as suas asas ! Que cruel é que as tenha assim, amarradas no fio que Você mesma tece.

     
  • At 2:28 PM, Blogger ec said…

    concordo consigo, sou uma mulher fascinantemente trágica, o fascínio apenas existe nas minhas palavras e a tragédia é o que você não consegue ver e talvez um transeunte mais atento verá através do meu olhar. realmente este blog é o resultado de um amor grandioso e subtil precisamente por não ser correspondido. obrigada pela sua visita e as suas palavras.

     
  • At 3:53 AM, Anonymous Anonymous said…

    e33 já te tenho lido... e penso sempre que tás a precisar de uma vitamina de boa disposição, de soltar a risada enquanto afastas os cabelos com a mão.

    Descobri ontem uma parvoeira pegada que no minimo nos faz sorrir: www.anamoradales.blogspot.com

     

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