a infinita ausência

Thursday, April 21, 2005

21 de Abril de 2005

Querida Teresa:

Vim conversar contigo antes de me deitar, amanhã é um novo dia mas o coração teima em permanecer no passado, continuo imperceptivelmente a esperar-te no meu abismo que também um dia já compartilhaste comigo. O que sinto não deve ser amor, é obsessão, uma doença crónica mas não mortal, uma teimosia patológica, se é que posso chamar assim. Ao menos não absorvo o vazio total do quotidiano porque existes e transfiguras a minha vida num romance deleitavelmente amargo.

1 Comments:

  • At 5:37 PM, Blogger blindbeatriz said…

    Ao ler as tuas palavras senti-te por perto a sussurares-me ao ouvido a tua história. Acredito que sintas esse amor mas acredito também que a ausência te aflora a sensibilidade fazendo te sentir de forma mais intensa. Voltarei para acompanhar-te mesmo ausente na tua demanda. Faço figas para que encontres ou conquistes o(a) receptor(a) para o teu infindavel amor. Um beijo.

     

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