a infinita ausência

Monday, April 04, 2005

4 de Abril de 2005

Querida Teresa:

Já perdi a vontade de abrir o mail porque sei que não estás lá. Se calhar nunca estiveste da forma como eu tenho vindo a idealizar, teimo em persistir a tua breve existência na minha vida perdurando-a para todo o sempre e por isso é que dizes que o meu amor é estranho. Gostava de não sentir, ser outra pessoa, ter outra vida, renascer.

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