a infinita ausência

Thursday, March 10, 2005

10 de Março de 2005

Querida Teresa:

Pensei em escrever-te mas vacilei, temo em não obter resposta e isso seria prova de que estou a incomodar-te. Infelizmente sei que te incomodo com a minha dedicação sôfrega, a minha ansiedade de te tocar levemente através das palavras, sei que tens medo de me dar esperanças de que um dia algo poderá existir entre nós. Eu sei que não te mereço, não sou homem bem constituído, elegante, bonito, charmoso como o Brad Pitt que tanto gostas; sou simplesmente uma mulher sensível com rios de amor à espera de transbordar para o teu corpo, não sou capaz de te erguer com os meus braços mas seria capaz de perdurar a tua existência com a minha palavra, rechear as tuas horas com o meu amor incomensurável, amar-te inteira, cada fio de cabelo teu, cada ínfimo poro da tua pele.

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