a infinita ausência

Sunday, February 27, 2005

27 de Fevereiro de 2005

Querida Teresa:

Abro o e-mail box já sem esperança de te ler, é-me indiferente, quer dizer, claro que me ias alegrar com uma palavra tua como os sorrisos que dantes espalhavas sob o pedestal de oiro, inconscientemente... Mal tu imaginavas o peso milenar que isso sustentava e provocava em mim, em todo o meu corpo pueril. Ainda sou a mesma, Teresa, a mesma que o destino quis que conhecêssemos há seis anos atrás e tu cada vez mais distante e vaga como os sonhos de menina que escondi por baixo da areia inexplorada duma praia qualquer...

2 Comments:

  • At 10:30 AM, Anonymous Anonymous said…

    Obrigada é a ti, por te teres dado ao trabalho de me responder. O teu blog "passa" para mim uma sensação que não consigo perceber se é boa ou má... Uma sensação de voo para "o outro lado" onde outras coisas fazem sentido, as coisas de facto importantes, como sentir. Aprendi a reconhecer ou pelo menos a tentar ver onde reside a especialidade de tudo..
    Tem graça, normalmente não é no objecto ao qual nos dedicamos mas sim em nós proprios, na nossa forma individual de amar, que projectamos :)

     
  • At 1:18 AM, Blogger ec said…

    também não sei se esta "doença" que tenho é benéfica ou maléfica, se realmente dedico o meu total zelo ao "objecto" ou ao meu narcisismo de amor perfeito... mas antes isto do que não existir nenhum amor ou espécie de amor a quem dedicar apesar de concordar contigo que há caminhos mais bonitos para se descobrir.

     

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