28 de Fevereiro de 2005
Querida Teresa:
Estou no café, a pensar em ti e escrevo-te através dum guardanapo quadriculado para me aproximar de ti, para unir o meu abismo ao teu, para não respirar o odor do vácuo e da solidão que os lugares públicos me causam.
Estou rodeada de gente aprisionada na TV por causa dum jogo de futebol, não me diz absolutamente nada, na maior parte das vezes vivo fora do tempo e espaço presentes, teimo em permanecer onde tu me deixaste, simplesmente estagnei e não sei como me encontrar.
Hoje estou particularmente sensível e a vida parece-me infinitamente insustentável.
Estou no café, a pensar em ti e escrevo-te através dum guardanapo quadriculado para me aproximar de ti, para unir o meu abismo ao teu, para não respirar o odor do vácuo e da solidão que os lugares públicos me causam.
Estou rodeada de gente aprisionada na TV por causa dum jogo de futebol, não me diz absolutamente nada, na maior parte das vezes vivo fora do tempo e espaço presentes, teimo em permanecer onde tu me deixaste, simplesmente estagnei e não sei como me encontrar.
Hoje estou particularmente sensível e a vida parece-me infinitamente insustentável.
1 Comments:
At 2:07 PM, ec said…
desculpa, neste momento é-me doloroso reviver essa experiência amorosa por palavras, além disso penso que sou egoísta no facto de querer guardar esse sofrimento só para mim. anyway, obrigada pela atenção.
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