a infinita ausência

Thursday, March 31, 2005

31 de Março de 2005

Querida Teresa:

O calor está de volta, escrevo-te com amargura porque ainda não me disseste nada e sei que tão cedo não terei novas tuas. Que posso fazer? Não me apetece escrever-te a choramingar "porque não me dizes nada?", "foi algo que falei para tu te afundares no silêncio?", "tenho saudades de te ler", essas tretas todas! Oh Teresa, por que me dás um doce e depois viras as costas e desapareces? Não te entendo, não queria sentir tudo isto que dá cabo de mim.

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