a infinita ausência

Tuesday, April 26, 2005

26 de Abril de 2005

Querida Teresa:

Poderias ter-me dito mais alguma coisa sem ser um simples “obrigada” mas já alegraste a minha alma e intensificaste o rio por onde corre o meu sangue cujo objectivo é chegar até ti, um dia. Fico contente por gostares do meu poema, sonho em poder ler-te todos que escrevi até hoje, numa noite de céu límpido e estrelado, à beira-mar, descobrir todos os teus segredos mais recônditos e ver-te adormecer lentamente entre os meus braços. Aí eu poderei finalmente morrer sob a tua fatal fragrância ao sabor da maresia.

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