a infinita ausência

Tuesday, May 03, 2005

3 de Maio de 2005

Querida Teresa:

Não me dizes nada, já é de esperar, quase um gesto natural teu cujo motivo não sei denominar nem penso sequer em opor. Faz o que achares melhor, o que o teu coração ditar, se não tens saudades de me ler como eu tenho de ti, paciência, quem ama sem ser correspondida sofre em silêncio incomensuravelmente. E tal como a tua amiga especial uma vez disse-me, o amor é belo, quem ama deve exaltá-lo, cantá-lo alegremente à pessoa amada. Como sempre, ela tem razão. Tu sabes que estarei sempre aqui.

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