26 de Agosto de 2006
Querida Teresa:
Já nem sei o que digo, o que escrevo, o que sinto; começo um poema e evoco-te naturalmente como se doutra forma fosse absurda, estás presente em todas as coisas e ainda mais nas pequenas, profundas, as que estão mais próximas de atingir a perfeição – a escrita, a música, a natureza… Como fugir do que é evidente, diz-me? Vives a tua vida tranquilamente, sem pensar em mim, a minha palavra já não te toca, é-te indiferente, enquanto a tua rejubila o meu dia, o meu coração em cacos (“Apontamento”, lembras-te? É óbvio que sim), eleva a minha vida para uma dimensão imperceptível até ao ponto de me considerar talvez feliz.
Já nem sei o que digo, o que escrevo, o que sinto; começo um poema e evoco-te naturalmente como se doutra forma fosse absurda, estás presente em todas as coisas e ainda mais nas pequenas, profundas, as que estão mais próximas de atingir a perfeição – a escrita, a música, a natureza… Como fugir do que é evidente, diz-me? Vives a tua vida tranquilamente, sem pensar em mim, a minha palavra já não te toca, é-te indiferente, enquanto a tua rejubila o meu dia, o meu coração em cacos (“Apontamento”, lembras-te? É óbvio que sim), eleva a minha vida para uma dimensão imperceptível até ao ponto de me considerar talvez feliz.
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