a infinita ausência

Wednesday, December 20, 2006

20 de Dezembro de 2006

Querida Teresa:

Nestes últimos dias tens respondido aos meus devaneios, parece irreal e isto enche-me a alma duma alegria indizível, duma paz serena com sabor a maresia, quem me dera que fosse para sempre. Vais passar o natal nas montanhas rochosas, plenas de brancura mística, imagino-te a esquiar elegantemente, só os deuses saberão qual das belezas são perfeitas e invejáveis - a tua ou a da natureza mãe.
Neste natal, como os anteriores, não vou a lado nenhum, não imaginas como estou farta desta época estupidamente hipócrita, celebrado em prol dos interesses, das obrigações de oferecer presentes porque caso contrário "fica mal visto"! Onde estará Deus, que está por nascer? Ironia.
Deixo a metafísica de lado e levo-te comigo, como o melhor presente que alguma vez o mundo poderá me ofertar.

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