a infinita ausência

Friday, August 17, 2007

3 de Setembro de 2007

Querida Teresa:

Nem uma palavra; posso aceitar um não tenho vontade de te ver, mas não perdoo o silêncio doloroso que embora tenha o mesmo significado há o acréscimo do desprezo abominável a alguém que, pelos vistos, não é minimamente importante para ti. Esse alguém que te ama silenciosamente durante oito anos, e quando não cala o amor que lhe rasga as veias de lirismo lancinante, celebra-o com vigor, paixão, júbilo. Mas até quando? Até quando vou suportar a tua indiferença perante a grandeza do meu sentimento, a tua frieza ao meu apelo ardente de uma frase ou palavra tua como se fosse alimento indispensável à minha alma?

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