23 de Julho de 2008
Querida Teresa:
Às vezes sabes dizer coisas bonitas, e eu consigo sentir a beleza no seu esplendor, na sua plenitude cegante. Outras vezes sabes calar as palavras tão necessárias, e eu sinto um desespero que se me entranha, e flui como a “água sem sossego” dos meus olhos. Não queria que a indiferença marcasse o compasso da nossa dança poética, que mesmo à distância, somos capazes de vibrar com ela. Mas deixas-me só, sentada na espiral de uma promessa que nunca se há-de cumprir.
2 Comments:
At 7:36 AM, Moony said…
Um amigo meu leu o teu blog. Ele é dramaturgo e pensa que a tua história, com base naquilo que contas no blog, poderia transformar-se numa peça de teatro... que te parece?
***
At 5:19 PM, Moony said…
O nome será mantido, claro :)
Talvez a peça se venha a chamar "Querida Teresa"...
A música já é antiguinha, mas eu sempre a achei muito bonita.
Beijinhos !
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