a infinita ausência

Wednesday, December 26, 2007

26 de Dezembro de 2007

Queria Teresa:

O Natal passou como um relâmpago, em comparação com a loucura sem freio à volta dos presentes desde Novembro, da comida que se tem de comprar e preparar na noite de consoada, das mensagens e dos telefonemas imprescindíveis que obstruem as linhas (inter)nacionais... Este ano, porém, ambas fizémos a lista de nomes que mereceram receber uma lembrança, um postal, um telefonema, um e-mail, ambas escolhemos deliberadamente não clicar no nome da outra para o envio da mensagem natalícia virtual; embora eu tenha a absoluta certeza de que te lembraste de mim. Mas um simples encolher de ombros fez desaparecer esse ligeiro mal-estar da alma, que dantes era povoada por imensa poesia, por palavras friccionadas de um produto parecido com o amor, vindas de uma "pateta" que te era querida...

3 Comments:

  • At 3:33 AM, Anonymous Anonymous said…

    ...Será uma mera utopia?
    ...Será a profunda necessidade de amar o perfeito, que na realidade não existe?
    ...Será?

     
  • At 11:20 PM, Blogger ec said…

    Se é uma mera utopia? Que seja.
    Se é a profunda necessidade de amar o perfeito que não existe? Que seja.
    Se é uma mentira inventada à minha medida? Que seja a única verdade mais pura.

     
  • At 1:19 AM, Anonymous Anonymous said…

    Que seja a verdade... ausente!
    Que seja o todo no NADA!
    Que seja...
    Resta, a existência de um ANJO que teima sobreviver na sua própria prisão...
    Um ANJO terrivelmente perdido!
    Será o medo de ser feliz?
    Será...?

     

Post a Comment

<< Home