a infinita ausência

Tuesday, November 20, 2007

6 de Dezembro de 2007

Querida Teresa:

Hoje a noite está esplêndida, consegui tirar essa conclusão nos breves 5 minutos em que fui colocar a reciclagem; a aragem suave atravessou-me com uma quietude surpreendente, que me fez desejar estar ali imóvel com os sacos na mão, indiferente com a passagem dos carros e dos transeuntes. Mas, lembrei-me de súbito que tinha trabalhos para entregar e para a semana tenho dois testes importantes, são aquelas cadeiras que um verdadeiro amante de letras é obrigado a passar com distinção. Luto diariamente para me afigurar entre os melhores, porque creio que só assim um dia poderei finalmente trabalhar com prazer, e se o meu talento for reconhecido por meia dúzia de loucos como dizia Al Berto, já morreria feliz.

4 Comments:

  • At 2:29 AM, Blogger Moony said…

    Olá. Li alguns dos teus posts, gostei muito da forma como escreves e te expressas... parabéns pelo blog, é uma bela ideia.

     
  • At 10:57 PM, Blogger ec said…

    Olá pequena che, obrigada pelo comentário e pelo facto de achares que o blog foi uma bela criação. Partilho o mesmo (bom) gosto que tu pelo eterno mestre: "por que fiz eu dos sonhos a minha única vida?".

     
  • At 7:54 PM, Blogger Moony said…

    Peço desculpa pela ousadia... mas pareces ser uma pessoa interessante, gostava de trocar dois dedos de conversa contigo.

     
  • At 12:15 PM, Blogger ec said…

    "Desenlacemos as m�os, porque n�o vale a pena cansarmo-nos./Quer gozemos, quer n�o gozemos, passamos como o rio./Mais vale saber passar silenciosamente/
    E sem desassossegos grandes." Reis

     

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