27 de Setembro de 2007
Querida Teresa:
Como é possível recolheres-te ao teu hospício de silêncio após 4 e-mails que te mandei, incluindo um poema da minha autoria e a "carta que fluiu como o rio"? A tua indiferença como espada só me dá a certeza da nulidade da minha batalha solitária por algo que nem sei definir ou nomear. Em que nome luto, por quem a minha pena deva derramar sangue inesgotável? Se a minha palavra já não te fere, a arma mais poderosa e esplêndida que possuo está destruída implacavelmente pelo enquistamento do teu silêncio, que pouco a pouco se dilui no vagar célere dos dias. E tu também.
Como é possível recolheres-te ao teu hospício de silêncio após 4 e-mails que te mandei, incluindo um poema da minha autoria e a "carta que fluiu como o rio"? A tua indiferença como espada só me dá a certeza da nulidade da minha batalha solitária por algo que nem sei definir ou nomear. Em que nome luto, por quem a minha pena deva derramar sangue inesgotável? Se a minha palavra já não te fere, a arma mais poderosa e esplêndida que possuo está destruída implacavelmente pelo enquistamento do teu silêncio, que pouco a pouco se dilui no vagar célere dos dias. E tu também.
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