29 de Janeiro de 2008
Querida Teresa:
Tenho vindo a ser assaltada pelas imagens dos lugares da minha infância; das avenidas turbulentas por onde passas, dos hotéis magníficos construídos recentemente mesmo ao pé de onde trabalhas, das lojas de roupa de marcas internacionais, das pontes cuja beleza só se vislumbra de noite com os seus dedos em fogo a apontar o céu. Serão saudades da terra, de ti, da criança que fui? Só queria que me ouvisses de vez em quando, como se esse facto me desse forças para acreditar, continuar, lutar pelo (nosso) sonho. Disseste em outrora que não ias morrer sem ver o meu sonho realizado. Não tenho ninguém com quem partilhar a minha fragilidade que tão bem conheces, do meu eterno medo de não estar à altura do meu sonho. Diz-me o que posso fazer para permanecer na tua vida, enquanto não fazes absolutamente nada e estás em mim, em toda a parte?
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