8 de Outubro de 2008
Querida Teresa,
O mês de Outubro lembra-me de ti, o mês de Setembro já me trazia um rastro de premonição, de centelha esfuziante que crepitava o meu lado esquerdo do coração. É pois, o nosso mês, o das balanças incompreendidas e insatisfeitas, as que mordem o silêncio como um cravinho amargo. O teu silêncio já se tornou uma rotina, entranhou-se nos meus dias amenos sem ternura nem estremecimentos súbitos. Não te persigo pelos corredores vazios da memória; não escalo as montanhas cinzentas em busca do indefinível onde talvez possas estar; não sustenho a respiração por causa da tua ausência para depois extasiar-me e renascer sob a tua palavra. Todavia, enviei-te palavras, talvez para ti meras palavras vãs, mas que por vezes, são tão necessárias como olhar demoradamente o mar. Parabéns por existires.
O mês de Outubro lembra-me de ti, o mês de Setembro já me trazia um rastro de premonição, de centelha esfuziante que crepitava o meu lado esquerdo do coração. É pois, o nosso mês, o das balanças incompreendidas e insatisfeitas, as que mordem o silêncio como um cravinho amargo. O teu silêncio já se tornou uma rotina, entranhou-se nos meus dias amenos sem ternura nem estremecimentos súbitos. Não te persigo pelos corredores vazios da memória; não escalo as montanhas cinzentas em busca do indefinível onde talvez possas estar; não sustenho a respiração por causa da tua ausência para depois extasiar-me e renascer sob a tua palavra. Todavia, enviei-te palavras, talvez para ti meras palavras vãs, mas que por vezes, são tão necessárias como olhar demoradamente o mar. Parabéns por existires.
1 Comments:
At 10:01 PM, Anonymous said…
Gosto da forma como escreves.
Identifica-se comigo.
Teresa
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