a infinita ausência

Wednesday, January 06, 2010

6 de Janeiro de 2010

Querida Teresa

São 101 mensagens que aqui estão ao todo, para te louvar hoje, ou melhor, para abençoar a tua infinita ausência, que paradoxalmente deu sopro vivo e vigoroso ao que sinto, e deu sentido a este espaço - consabido já por muitos, e aparentemente acolhedor para aqueles que têm uma palavra a dizer. Nesse sentido, já não penso que escrevo por ti, não anseio a tua vinda miraculosa - como uma deusa que desce do longínquo Olimpo para a terra - para aqui, e esperar que te enterneças pela minha longa, profunda e (in)frutífera dedicação e estima. Escrevo para os que me ainda queiram ler, os que importam com a minha palavra, que não é vã nem a levará o vento, pois não só é uma tentativa de reflectir o mar turbulento interior, mas também o reflexo límpido dos outros mares - que igualmente abarcam procelas temerosas.
Louvo o teu silêncio, a tua ausência, a tua indiferença, a tua ingratidão, pois reverberam a minha lealdade, a minha tenacidade, a minha determinação.

3 Comments:

  • At 3:27 PM, Anonymous Anonymous said…

    São 101 verdadeiras obras de arte...

    Tenho uma certa "inveja" dessa Teresa, será que merece toda essa dedicaçâo??

    Sorte

     
  • At 12:43 PM, Anonymous Anonymous said…

    Por incrivel que pareça eu sou fã deste teu cantinho!E admiro-te por essa entrega continua!
    Teresa
    BJS

     
  • At 7:30 AM, Blogger ec said…

    É de causar admiração sim! Devo pertencer ao grupo do cultivo de amores insanos :)

     

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