24 de Outubro de 2005
Querida Teresa:
Desculpa esta longa ausência, tive problemas com o pc e só hoje pude vir à net. De qualquer forma, pouco tenho a dizer-te, trocámos um postal virtual no dia dos nossos anos, o conteúdo do teu era tão fútil e ridículo que nem vale a pena repensar nisso. É assim, nunca me hás-de dar o suficiente enquanto tento fazer milagres com as minhas palavras que começo a interrogar-me profundamente sobre o seu propósito. Chegarem até ti, um dia? E o que farás com elas? O meu corpo pesa cada vez mais com a tua ausência nos meus sonhos, com a tua indiferença hostil perante o meu desespero; é verdade, não há nada pior que a indiferença.
Desculpa esta longa ausência, tive problemas com o pc e só hoje pude vir à net. De qualquer forma, pouco tenho a dizer-te, trocámos um postal virtual no dia dos nossos anos, o conteúdo do teu era tão fútil e ridículo que nem vale a pena repensar nisso. É assim, nunca me hás-de dar o suficiente enquanto tento fazer milagres com as minhas palavras que começo a interrogar-me profundamente sobre o seu propósito. Chegarem até ti, um dia? E o que farás com elas? O meu corpo pesa cada vez mais com a tua ausência nos meus sonhos, com a tua indiferença hostil perante o meu desespero; é verdade, não há nada pior que a indiferença.