a infinita ausência

Wednesday, December 26, 2007

26 de Dezembro de 2007

Queria Teresa:

O Natal passou como um relâmpago, em comparação com a loucura sem freio à volta dos presentes desde Novembro, da comida que se tem de comprar e preparar na noite de consoada, das mensagens e dos telefonemas imprescindíveis que obstruem as linhas (inter)nacionais... Este ano, porém, ambas fizémos a lista de nomes que mereceram receber uma lembrança, um postal, um telefonema, um e-mail, ambas escolhemos deliberadamente não clicar no nome da outra para o envio da mensagem natalícia virtual; embora eu tenha a absoluta certeza de que te lembraste de mim. Mas um simples encolher de ombros fez desaparecer esse ligeiro mal-estar da alma, que dantes era povoada por imensa poesia, por palavras friccionadas de um produto parecido com o amor, vindas de uma "pateta" que te era querida...