a infinita ausência

Thursday, April 07, 2011

7 de Abril de 2011

Querida Teresa
hoje não recebi palavras tuas que pudessem terminar o meu dia em perfeição. Uma parte de mim desconfiava que isso possa acontecer, e outra parte teimava em segurar a esperança com as mãos enfraquecidas e vazias. Pois, talvez tivesse excedido na minha sinceridade relativamente ao que senti depois de te (re)ver, tivesse revelado demasiado cedo e de forma nada subtil, o meu desejo veemente de te agradar. Nada disse que não fosse a verdade, porém. Talvez devesse ter refreado a sofreguidão da minha pena e mantido a distância cordial entre duas amigas de bem. De qualquer modo, minha Teresa, não me desespero, antes pelo contrário, quanto mais te calas, mais a voz do meu coração se faz ouvir; quanto mais te afastas, mais te sinto próxima do meu pensamento; quanto mais me ignoras, mais forte e sublime se torna o meu amor imperecível. Sabes que te espero, em qualquer esquina hipotética deste vasto universo, sempre com um sorriso reluzente a iluminar-nos nas trevas.

Wednesday, April 06, 2011

6 de Abril de 2011

Querida Teresa

Está um dia maravilhoso e luminoso, inspirando esperança e uma alegria zen. Digo isso, em parte, porque temos conversado ao longo destes dias, tenho recebido os teus e-mails, que muito me honram e alegram. Enviaste-me, inclusivamente, uma fotografia recente, devo dizer-te que te vi com o coração tremeluzente, inundado de júbilo, quase sagrado. A minha alma há-de prostar-se aos teus pés para todo o sempre, porque a partir do momento em que te vi, ela te pertenceu. O tempo é o melhor testemunho de como nem a ausência, a indiferença, o silêncio, o esquecimento da tua parte, puderam diminuir ou desgastar o meu sentimento por ti. Eis-me, aqui, de novo, a louvar a tua beleza, a resplandecer a tua grandeza, a seguir-te com lealdade e respeito, até aos confins do mundo.