30 de Junho de 2006
Querida Teresa:
Ontem escrevi um poema, nos momentos de mais intensa solidão. Ainda estou a ponderar se te vou mandar, talvez quando chegar o momento devido, no limite da desesperação de te ouvir, de querer um naco da tua atenção. Vou estar de férias uma semana, nem sei bem como usufruí-las, o trabalho ao menos alivia a dor de pensar, o vício de questionar a minha vida, o meu interior turbulento onde me acenas constantemente com um sorriso de voragem divino.
Ontem escrevi um poema, nos momentos de mais intensa solidão. Ainda estou a ponderar se te vou mandar, talvez quando chegar o momento devido, no limite da desesperação de te ouvir, de querer um naco da tua atenção. Vou estar de férias uma semana, nem sei bem como usufruí-las, o trabalho ao menos alivia a dor de pensar, o vício de questionar a minha vida, o meu interior turbulento onde me acenas constantemente com um sorriso de voragem divino.