30 de Março de 2011
Querida Teresa
nem posso acreditar que me respondeste ao e-mail que te enviei há dois dias atrás. Como sempre, ocupada e mulher de poucas palavras. Antes de te ler, um tremor surpreendeu o meu coração, desabituado a sensações fortes. Não vou escrever-te e maçar-te com a minha ânsia doentia de te ler, como dantes, pois isso só nos leva à separação e ao aborrecimento. Vou deixar que a saudade volte a inundar os meus sentidos do aroma do teu amor impossível, e aí tudo o que escrever fará mais sentido. Só o facto de saber que "adoraste" o meu e-mail e me agradeceste, é o suficiente para alimentar e nutrir este coração jovem e vivo, que será sempre teu.