28 de Setembro de 2005
Querida Teresa:
Não sei responder a tua pergunta “como permaneces tão igual?”, será que é mau ser como sou, será que te incomodo com o meu desvelo solitário e ininterrupto? Aos teus olhos continuo a ser a menina de 18 anos que conheceste por ironia do destino, que titubeia, que cora, que é capaz de esvoaçar só de te olhar e o mundo cessar de súbito mais o silêncio que afunda pela calçada da cidade onde em breves momentos juntas atapetámos. Sim, creio que continuo a ser essa menina que só de me lembrar da tua presença, morro de aflição.
Não sei responder a tua pergunta “como permaneces tão igual?”, será que é mau ser como sou, será que te incomodo com o meu desvelo solitário e ininterrupto? Aos teus olhos continuo a ser a menina de 18 anos que conheceste por ironia do destino, que titubeia, que cora, que é capaz de esvoaçar só de te olhar e o mundo cessar de súbito mais o silêncio que afunda pela calçada da cidade onde em breves momentos juntas atapetámos. Sim, creio que continuo a ser essa menina que só de me lembrar da tua presença, morro de aflição.